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CAPITALISMO CONSCIENTE  A observação não é minha, é de Lester Thurow em "O Futuro do Capitalismo". Diz ele, em outras palavras: o capitalismo acredita que os aptos podem tirar da cena econômica os menos aptos. É lícito. Se esta mentalidade prevalecer, a consciência plena não será alcançada.
A AMAZÔNIA  E O OURO DE TOLOS   "A Amazônia tem ouro, tem diamantes, tem potássio para fazer fertilizantes, tem terras indígenas para plantar e criar gado, tem uma infinidade de riquezas no seu solo. Não são exploradas por culpa dos ambientalistas. E o Brasil não precisa de tantas áreas protegidas porque a Europa e os Estados Unidos não preservaram as suas florestas. Estamos muito bem na comparação com eles”. Nós ouvimos isso nos telejornais, lemos na internet, recebemos vídeos com os mesmos argumentos no Whatsapp. Falta falar que a Amazônia tem árvores, e porque tem árvores tem água, e porque tem água tem biodiversidade. São bens preciosos que também valem muito dinheiro, além da vida. Países ricos estão dispostos a financiar a sua conservação, pelo menos essa discussão já começou. Não podemos voltar à mentalidade da Civilização Industrial do Século XIX neste Século XXI. Sem contar que a floresta não precisa ser preservada – vale dizer – intocável. Ela precisa ser conservada e es
  AS BOMBAS DE HITLER Imagine, durante a 2ª Guerra Mundial, quando Londres foi terrivelmente bombardeada. Imagine que alguns cidadãos não confiassem nos abrigos e decidissem permanecer em casa. Pois mal, o NY Times noticiou que a África do Sul recusou novas entregas de vacinas porque tem 16 milhões em estoque. A principal razão é a mesma que acontece nos Estados Unidos: ceticismo. Mais de 35% dos republicanos não estão vacinados, assim como 10% dos democratas. Entre os sul-africanos, só 29% estão vacinados. No mundo inteiro, com exceção da África, coitada, 50% da população aguarda uma bomba na cabeça.  Além de tudo, os que recusam a vacina são candidatos a hospedeiros, potenciais transmissores do vírus para quem está se cuidando.
  CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL Em tempos de  #ESG , desemprego e subemprego, penso que não é tão difícil para uma empresa montar uma sala de aulas, presencial e virtual, cursos práticos inclusive, a fim dar capacitação para quem procura se empregar e não consegue. Vejamos um exemplo: numa parceria entre TV Cultura, Fundação Roberto Marinho, FIESP e TV Globo, o Telecurso foi lançado em 1977. Foi aprimorado a partir de 1995, quando foi lançado o Telecurso 2000. Fui chamado para conseguir cinco empresas que se dispusessem a montar as primeiras salas de aulas. Cinco frutificaram em milhares. Desde então, mais de 1,6 milhão de estudantes já concluíram o ensino fundamental e médio por meio do Telecurso. Num país em que milhões de pessoas já desistiram de conseguir  #empregos  por falta de capacitação, por que as empresas não dão capacitação a eles para as atuais e as próximas vagas, ensinando o básico e as suas especificidades?
  O BOLSA FAMÍLIA E SEU LADO FISCAL Suponhamos que uma mulher muito pobre receba R$400,00. Ele vai pegar o dinheiro para comprar o que for mais urgente, possivelmente alimentação. Se estiver no interior, vai comprar na venda do lugarejo onde vive. Acontece que vários alimentos são industrializados, há que se considerar o lucro dos produtores, dos atacadistas, do dono da venda e o custo do frete. Se houver uma criança pequena na família, desmamada precocemente porque a mãe não tinha mais leite, pode ser que a miserável queira comprar leite em pó. Segundo o impostômetro, aquele leite está impregnado de 28,17% de impostos. Se for macarrão, é melhor: 16,3%. Iogurte, nem pensar. Só para ricos: 33,06%. Sem contar que os produtores e revendedores vão contabilizar as vendas nas suas receitas e pagar mais imposto de renda. Então, de onde virá o dinheiro do Bolsa Família ou Auxílio Brasil, como queiram. E como ficarão as pessoas que tinham Auxílio Emergencial, não têm mais, uma polêmica dos diab
  MEU CANDIDATO IDEAL Aos 73 anos, não tenho obrigação de votar. Moro em Belo Horizonte, meu título é do Rio, mas talvez eu vá, a viagem é prazerosa. No entanto, estou aguardando o perfil de candidato para quem eu dê o meu aval. Não vou votar no que me desagrada menos, quero saber do que o sujeito é capaz. Meu candidato não é um cartesiano, não pode dividir o todo em partes. Não se separa as mãos dos braços, nem os braços dos corpos. Meu candidato deve ter uma visão planetária da cidadania. E deve ser um exímio negociador, porque os países são interdependentes mas ainda não entenderam que as fronteiras humanas estão se diluindo, querem fazer valer soberanias e impérios. Claro está que um mundo sem fronteiras é uma utopia distante. Porém, é necessário ser pensada para adiantar alguns passos no curto prazo. O Ministério das Relações Exteriores deve ser um poço de sabedoria e virtude. Não existe humanidade integral sem educação. A falta de educação é o alimento das desigualdades. A visão