POBREZA EM PAÍS RICO
Como a elite gananciosa alimentou a pobreza e estimulou o
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Prefácio
Em Memphis,
USA, 1968, um grupo de muitos negros desfilou pelas ruas com grandes cartazes
cobrindo boa parte do corpo. Mensagem mais óbvia não poderia existir: “I am a
man”. Eles queriam uma coisa muito simples: direitos civis que nunca usufruiram
desde o tempo da escravidão, apesar do discurso de Abraham Lincoln, em 1863,
ter prometido uma nação com liberdade e declarado o sonho da democracia: um
governo do povo, pelo povo e para o povo.
Os
ex-escravos foram morar em casebres, sem meios de produção nem respeito humano.
Trabalhavam para os senhores donos das terras, apanhavam, mal se alimentavam e,
cem anos depois, ainda não podiam usar os banheiros dos brancos, nem dividir
com eles o lugar nos meios de transporte, entre outras barbaridades.
A riqueza criou
inúmeras formas de proteção. Em certos lugares, não se educam os mais pobres
para que eles continuem pobres e subservientes, cercam-se os condomínios e as
casas com grades e muros altos para mante-los afastados, carros têm vidros
escuros e elétricos e só abrem para quem interessa, edifícios comerciais
inventaram as catracas, com direito a RG e tudo mais, empresas se protegem
através de acordos dos seus países na Organização Mundial do Comércio – OMC, e
a propaganda surfa à vontade sobre as ondas dos desejos de riqueza impossíveis
de alcançar pelos mais pobres. A vida segue sem que os poderosos sequer tenham
interatividade com eles, a não ser que seja para manda-los fazer algum trabalho
que não queiram fazer, provavelmente a preço vil.
Vamos contar
algumas histórias de pobreza no Brasil - a conferir.
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