Amazônia em Síntese

“Este será o século da biologia”, cf. Lester Thurow, em “O Futuro do Capitalismo”.

Como todas as coisas, a ciência vem evoluindo. Newton e Descartes comparavam o corpo humano às máquinas. Acontece que nossas células nascem e podem crescer, se fundir com outras, podem também se reduzir e morrer. Nada disso uma peça de automóvel consegue fazer. Nem o corpo pode ser dividido em partes se buscarmos a integralidade. 

Fritjov Capra demonstrou que a humanidade não evoluiu pela capacidade dos mais aptos, como observou Darwin. Evoluímos através da cooperação entre grupos – das células às famílias e tribos e daí em diante, passando pela medicina, economia e todas as atividades. Há uma interação entre tudo.

É bom refletir sobre o que mais interessa. Nosso planeta é um só e os efeitos do que fazemos nele não podem ser divididos em partes. O ar que passa por aqui passa por lá. As águas dos oceanos também. A poluição que produzimos também.

A cooperação é fundamental à saúde do planeta. Nessa hora, fronteiras são apenas entraves. O problema da Amazônia não é o único, mas ganha importância pela sua extensão territorial. Aquilo só é nosso sob a ótica das fronteiras. Nós ganhamos o direito de administrar, o que só poderemos fazer se houver cooperação com os demais países.

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